O ator Guilherme Karan faleceu na manhã desta quinta-feira (7), aos 58 anos, no Hospital Naval MarcÃlio Dias, zona norte do Rio de Janeiro, onde estava internado há dois anos. A causa da morte foi atribuÃda à rara sÃndrome de Machado-Joseph. Devido ao processo degenerativo do sistema nervoso, o carioca já não era mais capaz de andar, falar e se alimentar normalmente.
Karan, que preferiu não receber visitas nos últimos anos, estava sob os cuidados do pai Alfredo Karan. Ele já sofria há pelo menos 16 anos com a doença. Dois irmãos e a mãe do carioca também faleceram por causa da sÃndrome sem cura. Ela é hereditária. Sua irmã também é portadora e tornou-se cadeirante devido à progressão da patologia, mas permanece recebendo tratamento em casa.
Sua última participação nas telinhas – que foi abruptamente interrompida há 10 anos pela confirmação do diagnóstico – foi na novela global América, de 2005. A estreia na televisão foi o personagem PolÃbio, um guru de araque, na trama Partido Alto, de Glória Perez, no ano de 1984. Mas o humor inigualável do machão Zeca Bordoada eternizou Karan no programa “TV Pirata”, de 1988; neste mesmo ano, o ator encarnou o vilão no longa infantilSuper Xuxa Contra o Baixo Astral. Nos anos de 1990, eledeu vida ao mordomo PorfÃrio, apaixonado por Divina Magda, personagem de Vera Zimmermann, em Meu Bem, Meu Mal. Ele também marcou presença em Explode Coração, Pecado Capital e O Clone.
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